Hoje acabou a reposição de uma das melhores novelas portuguesas de todos os tempos. Tinha todos os ingredientes que se quer numa boa novela: amor, ódio, ganância, mistério, verdade... Ah, pois tinha verdade nos discursos e nas falas das personagens, tinha uma mensagem, já que no fundo era a vida de todos nós que estava ali representada em alguma das personagens. Luiza Albuquerque só há uma, uma mulher com as prioridades todas trocadas, gananciosa e maldosa, mas no fundo acho que ninguém odiava a Luiza, pena, pena acho que é a palavra mais indicada, para uma personagem que traduzia a miséria humana no seu pior. Também ninguém esquece a Leonor, o António, o Pedro... Enfim, uma novela que foi um novelão. Nos últimos tempos a TVI não tem feito jus à herança desta novela, tem faltado originalidade, qualidade e verdade.
Espero que com a quebra nas audiências repensem a forma de se fazer novela, porque novela não tem de ser uma arte menor e esta novela provou-o, com a excelência dos atores: Alexandra Lencastre no seu melhor, Dalila Carmo que conseguiu dar um ar muito natural à sua Júlia; e a excelência da narrativa que se deve ao trabalho de Rui Vilhena.
Vai deixar (outra vez) saudades:
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