"São tão rápidos e, às vezes, fugidios como eu"
Maria João Luís, 50 anos, mãe de três filhos rapazes e atriz. Foi esta mulher que hoje pudemos conhecer melhor através de um dos meus programas preferidos de televisão, um programa de entrevistas que nos permite refletir sobre a nós, sobre a vida e, principalmente, sobre a condição humana.
Mulher da terra, com muito poucas certezas do que quer que seja, ao ponto de duvidar se é ou não feliz, das poucas convicções que tem, uma delas é o amor à arte, para ela representar é voar e quando voa sabe que o que fez está bem feito. Uma das suas fragilidades é o facto de não saber lidar com a doença dos outros, principalmente quando esta representa o fim para alguém que lhe é próximo, gosta do nascer do sol, mas já do pôr do sol não, pois este representa sempre o fim de algo.
Gostei muito da entrevista, aliás é raro o alta definição com que eu não me identifique, que não faça pensar e olhar para as pessoas de uma outra maneira, porém já aconteceu.
Aqui ficam alguns dos meus pensamentos favoritos:
"Não se iludam com a minha fragilidade, nem se iludam com a minha força e segurança"
"O medo é a pior coisa que existe"
Semana após semana aqui farei o registo de reflexões e histórias de vida que valem a pena ouvir, é catártico...
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